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Gastronomia

Viver bem em casa: como organizar a garrafeira

Nem precisa de sair de casa para inaugurar a sua cave particular. Olhe bem à sua volta, visite as prateleiras altas da despensa, os cantos menos visitados da casa e olhe com outros olhos para os presentes deixados por amigos e familiares nos natais e aniversários. De repente, com as dicas que lhe damos, está a empreitada feita.

Os presentes líquidos que recebemos e acumulamos dependem do quanto nós próprios cultivamos o gosto e o prazer de abrir uma boa garrafa de vinho. Mas sabe sempre bem receber um presente para um momento futuro. Se vai acumulando na despensa, seja porque não sabe bem quando beber, não faz ideia do que pode acompanhar, ou até se acha que é boa demais para abrir, fique sabendo que está em sintonia com mais de 80% de consumidores. É um quebra-cabeças que aparentemente não tem solução e por isso vai deixando acumular. Hoje mesmo vai começar a organizar as existências vínicas, para que o monte de garrafas passe a ser a sua garrafeira.

Em primeiro lugar, agrupe as garrafas, separando por exemplo espumantes, brancos, rosés, tintos e licorosos (vinhos do Porto, Madeira, etc,). Se tiver vinhos de vários anos, distinga entre mais e menos de cinco anos. Todos ficam surpreendidos com a diversidade de néctares que sem querer estavam ali sem dar por eles. O próximo passo é reservar um metro cúbico – um metro de largura, um metro de altura e um metro de profundidade – e comprar módulos para garrafas numa qualquer grande superfície de bricolage ou artigos para o lar. Para evitar cheiros e bolores, o plástico continua a ser a melhor opção, e com 5 euros apenas compra um módulo para 6 garrafas deitadas de encaixe e empilhável. No metro cúbico que reservou vai conseguir colocar seis desses módulos e de repente está com espaço para 36 garrafas. Nos dois níveis mais baixos, coloque as mais antigas e valiosas; aquelas que vai querer guardar mais tempo, para num jantar especial rapidamente as encontrar. É também aqui que deve deitar as garrafas de vinhos licorosos. Nas quatro superiores, organize assim: espumantes e rosés na primeira, brancos na segunda, tintos ligeiros (sem madeira) na terceira, tintos encorpados e com madeira na quarta.

Tem vitela assada no forno com batata gratinada para o jantar? Quarta prateleira ou – se for para uma visita especial – a prateleira de baixo. Mariscada com maionese e saladas? Segunda prateleira. Requeijão de aperitivo? Um rosé da prateleira de cima. Sobremesa conventual? Um licoroso lá mais de baixo. É só apanhar-lhe o jeito, o êxito está garantido!

 

Fonte: Evasões

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