José Avillez é o único português na lista dos 100 melhores chefs do mundo
O português José Avillez alcançou a 70.ª posição na lista dos 100 melhores chefs do Mundo, cujo primeiro lugar foi atribuído ao dinamarquês René Redzepi (Noma, Copenhaga, duas estrelas), anunciou hoje a organização dos The Best Chef Awards.
José Avillez, chef do Belcanto, duas estrelas Michelin, em Lisboa, e de cerca de uma dezena de outros restaurantes em Portugal e no Dubai, conquistou a 70.ª posição, um lugar atrás do austríaco Hans Neuner (Ocean, duas estrelas Michelin, Porches, Algarve).
O português Henrique Sá Pessoa (Alma, Lisboa, duas estrelas) estava nomeado, mas não integrou a lista final.
O título de Melhor Cozinheiro foi atribuído ao dinamarquês René Redzepi, seguido de Björn Frantzén (Frantzén, Estocolmo, três estrelas), que tinha sido o vencedor da edição do ano passado.
Em terceiro lugar ficou o norte-americano Dan Barber (Blue Hill at Stone Barns, Tarrytown, duas estrelas, e Blue Hill, Nova Iorque, uma estrela).
Também com restaurantes em Portugal, os espanhóis Martin Berasategui (Fifty Seconds, Lisboa, uma estrela) e Eneko Atxa (Eneko Lisboa) ficaram, respetivamente, em 37.º e 17.º lugares.
A edição deste ano foi realizada em formato virtual, com a organização a divulgar os distinguidos ao longo do dia, através das redes sociais.
A distinção, criada pelo italiano Cristian Gadau e pela empresa TBC MediaCorp, pretende dar destaque ao cozinheiro em detrimento do restaurante, e a seleção dos nomeados parte de “parceiros independentes” da plataforma.
O prémio Lenda foi atribuído ao francês Michel Bras, do restaurante Le Suquet, que conquistou três estrelas Michelin em 1999 e que saiu do guia, em 2018, a pedido do filho, Sébastien Bras.
O brasileiro Rafa Costa e Silva (Lasai, Rio de Janeiro, uma estrela) venceu o prémio Followers (Seguidores nas redes sociais), enquanto a conterrânea Manu Bufarra (Manu, Curitiba) recebeu a distinção Rising Star (estrela em ascensão).
O prémio relativo à Ciência, destinado ao cozinheiro que se destaque na investigação, técnicas experimentais e transformação, foi para o chef Rasmus Munk (Alchemist, Copenhaga, duas estrelas).
A votação coube aos cozinheiros do ranking do ano passado e aos novos candidatos deste ano, somando-se ainda os votos de “uma seleção de profissionais culinários, fotógrafos e amantes da cozinha”.
Foto: Gerardo Santos/Global Images
Fonte: Evasões