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Frio extremo vai prolongar-se pelo menos mais uma semana — e até pode piorar

A culpa continua a ser do vortéx polar, mas a verdade é que não há fim óbvio à vista para os dias e noites gelados.

Neve em locais inesperados como Évora, casas cada vez mais geladas, problemas graves em muitas escolas, dias sucessivos com temperaturas negativas ou próximas do zero em praticamente todo o território português. Há anos que não tínhamos um inverno assim e, por enquanto, parece que vai continuar.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosferta (IPMA), Portugal vai permanecer, em todo o continente, com aviso amarelo por frio persistente e mínimas muito baixas até pelo menos ao final do dia de quarta-feira, 13 de janeiro. Mas está prevista a continuação deste cenário durante uma semana, no mínimo.

À “Renascença“, o presidente do IPMA, disse que Portugal ainda não bateu recordes de temperatura mínima e explicou que o País deve ficar ainda mais uma semana nesta situação. Miguel Miranda voltou a referir que o que está a originar esta vaga de temperaturas baixas é a divisão do vortéx polar, como a NiT já noticiara: acontece quando o vórtex estratosférico tem um aquecimento súbito e isto leva a que a direção do vento mude de Oeste para Este.

Por enquanto, Portugal vai então continuar esta terça-feira com mínimas muito baixas: um grau em Lisboa, -2 em Setúbal, -1 em Beja, 0 em Coimbra, para exemplificar. Este domingo, citado pela RTP, o IPMA avisou mesmo que vêm aí noites geladas e que a temperatura nas madrugadas de terça e quarta-feira será ainda mais baixa face ao que se tem sentido.

Já esta segunda-feira, o instituto refere, em comunicado, que com os dados atuais a antevisão para os próximos dias evidencia valores da temperatura média do ar abaixo do normal, refletindo-se numa anomalia negativa (entre -6 e -1°C) para todo território na semana de 11 a 17 de janeiro.

De referir, no entanto, que face às observações até 8 de janeiro, da rede estações meteorológicas do IPMA, apenas foram atingidos valores extremos de temperatura mínima em duas estações: Covilhã e Chaves

 

Fonte: Nit

 

 

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