‘REGRESSO’ dos turistas brasileiros é o que mais faz subir receitas turísticas portuguesas
Portugal alcançou no primeiro bimestre deste ano um aumento das receitas turísticas em 179,4 milhões de euros (+15,2%), para o qual o Brasil foi o país emissor que mais contou, com um aumento em 29,11 milhões de euros ou 51,8%, segundo concluiu o PressTUR a partir de dados divulgados hoje pelo Banco de Portugal.
Os outros mercados que mais contribuíram para o aumento no bimestre, que, como é sabido, compara desfavoravelmente com o período homólogo de 2016, por ter menos um dia em Fevereiro, foram França, cujos residentes despenderam em Portugal mais 26,14 milhões de euros (+14%) que há um ano, e os residentes no Reino Unido, com mais 21,24 milhões (+11%).
Os dados do Banco de Portugal sobre os gastos de turistas estrangeiros no país indicam que os residentes em três países já ultrapassaram os 200 milhões de euros (no ano passado o nº 1 somava 193,91 milhões), o primeiro dos quais, o Reino Unido, com 215,15 milhões de euros, seguido por França, com 212,31 milhões, e Espanha, com 202,08 milhões.
Depois deste trio, apenas mais um mercado deu origem a mais de cem milhões de euros de receitas turísticas portuguesas, a Alemanha, com 146,44 milhões, a seguir à qual se voltou a posicionar o Brasil, com 85,30 milhões, recuperando uma preponderância que tinha perdido nos anos mais recentes e que também está a ter forte impacto na hotelaria portuguesa.
Depois do Brasil, na segunda metade do Top10, os dados do Banco de Portugal mostram a Holanda, cujos residentes despenderam em Portugal 53,26 milhões de euros nos primeiros dois meses deste ano, os Estados Unidos, com 48,13 milhões, Angola, com 47,7 milhões, Suíça, com 40,38 milhões, e Bélgica, com 34,12 milhões.
A lista de principais emissores em receitas turísticas do banco central português inclui ainda mais três mercados, a Itália, com 31,16 milhões, Luxemburgo, com 24,42 milhões, e Irlanda, com 22,34 milhões.
Relativamente ao primeiro bimestre de 2016, apenas da parte dos residentes em Angola se verificou uma redução dos gastos em Portugal, e em apenas 6,3% ou 3,23 milhões de euros, cerca de metade da qual se deve ao decréscimo em 1,64 milhões (-7,1%) no mês de Fevereiro, que este ano teve menos um dia que em 2016.
Fonte: Presstur