Presidente da Turismo Porto e Norte crê que 2023 voltará a ter 11 milhões de dormidas
Em 2019, o turismo na região Norte registou seis milhões de hóspedes e 11 milhões de dormidas.
O presidente da Turismo do Porto e Norte (TPNP) e da Associação de Turismo do Porto (ATP) reiterou que continua a acreditar que a região vai recuperar até 2023 os 11 milhões de dormidas registadas antes da pandemia.
“A partir do final deste ano, numa altura em temos praticamente toda a população vacinada, ou seja, com a imunidade de grupo quase garantida, não há razões para não começar a acreditar que vamos iniciar um regresso à normalidade e, sendo em 2019, os meses de outono e inverno meses bastante fortes, acho que a partir daqui estamos a poder trabalhar para cumprir aquele que é o grande objetivo, que é chegar a 2023 com números de 2019”, disse hoje à agência Lusa, o presidente da TPNP e da ATP, Luís Pedro Martins.
Em 2019, o turismo na região Norte registou seis milhões de hóspedes e 11 milhões de dormidas.
Segundo Luís Pedro Martins, o turismo no verão de 2021 regressou às grandes cidade – ao contrário do verão de 2020 em que as pessoas preferiram lugares menos populosos e do interior – e, por isso, crê que se vai conseguir receber turistas “em quase plena normalidade” nos próximos meses.
“O Porto e Norte, antes da pandemia, era bastante forte nos meses de setembro, outubro e depois a altura de dezembro, nomeadamente com o mercado espanhol e que este ano, estamos em crer, que já os vamos conseguir receber em quase em plena normalidade”, disse.
A 04 de fevereiro deste ano, em entrevista à agência Lusa, a propósito dos seus dois primeiros anos de mandato à frente da TPNP – tomou posse dia 05 de fevereiro de 2019 -, Luís Pedro Martins avançava que a “grande ambição” para os próximos dois anos e meio seria recuperar o que a região havia crescido em cinco anos, entre 2014 e 2019.
“Voltar a ter em 2023 seis milhões de turistas, 11 milhões de dormidas e conseguir que o nosso aeroporto [Sá Carneiro] registe os mesmos valores, que eram 13 milhões de movimentos de passageiros. Esta é a nossa ambição. Conseguir, em dois anos e meio, recuperar tudo o que foi perdido em 2020”, declarou, considerando, que venha também um reforço de verbas através da “bazuca” (verbas da União Europeia), “para apoiar as empresas no combate que se avizinha ao nível da promoção internacional”.
A nova Rota dos Vinhos e do Enoturismo do Porto e Norte de Portugal, que junta cinco entidades – TPNP, Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, Comissão Vitivinícola Regional Távora-Varosa e Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes – é um dos produtos estratégicos chave da região e está atualmente na fase de recolha de “candidatos e auditorias” e que cujo primeiro grupo de aderentes vai estar pronto no próximo mês de novembro, revelou Luís Pedro Martins.
Foto: Igor Martins / Global Imagens
Fonte: Dinheiro Vivo