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Nunca houve tantos transplantes e tantos doadores em Portugal

O ano de 2016 fica para a história da saúde em Portugal como o ano em que se fizeram mais transplantes, graças também ao número de doadores de órgãos que nunca foi tão elevado.

Entre janeiro e 20 de dezembro de 201

O ano de 2016 fica para a história da saúde em Portugal como o ano em que se fizeram mais transplantes, graças também ao número de doadores de órgãos que nunca foi tão elevado.

Entre janeiro e 20 de dezembro de 2016, houve 841 órgãos transplantados, de 410 doadores, de acordo com os registros do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) a que o Jornal de Notícias teve acesso.

A análise aos dados de transplantes verificados entre 2011 e 20 de dezembro de 2016 mostra que o número de transplantes tem vindo a subir de ano para ano. Nunca houve tantos transplantes e tantos doadores como agora.

Entre os 410 doadores verificados, 78 foram doadores vivos. Relativamente aos 332 doadores falecidos, as causas da morte variam entre a morte cerebral (323) e a paragem cardiocirculatória (9).

Portugal figura assim em quarto lugar entre os países com uma taxa de doação mais elevada, sendo só ultrapassado por Espanha, Bélgica e Croácia.

Ana França, coordenadora nacional de transplantação, disse, em declarações ao Jornal de Notícias, que a sociedade portuguesa é “muito solidária”

“A nossa sociedade é muito solidária. Apesar da dor do falecimento do ente querido, sentem que há alguma coisa que continua a dar vida a outras pessoas.”

O transplante mais comum em Portugal é o transplante do rim, sendo que só este ano registraram-se 485 transplantes deste órgão.

Mas os transplantes que registraram maior crescimento foram os transplantes de fígado e de pulmão.

No caso do transplante do pulmão, Portugal conseguiu travar o fluxo de doentes que se deslocavam a Espanha para realizar estas operações.

Fonte: Tvi24

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