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Cultura

Marginal de Cascais: 6 sítios essenciais junto às praias

Sempre junto ao paredão, pode-se passar o tempo sem dar por ele, entre caminhadas, um bom restaurante de sushi e outro de comida do mundo, o bairro dos museus e o seu farol, a comida de um chef prestigiado e ainda crepes para todos os gostos.

 

Há quem caminhe, devagar ou vigorosamente, quem leve a bicicleta e quem vá correr. O ritmo das ondas a bater no areal, ali ao lado, é o esmo para todos. Este é um cenário que prova a versatilidade do paredão de Cascais, um percurso de três quilómetros onde apetece passear, antes ou depois de um mergulho. De frente para o paredão ou perto deste, não faltam alternativas, todas vigiadas, para refrescar ideias: desde a Praia da Duquesa com as suas tendas de massagens e aulas de paddle ioga até à Piscina Oceânica Alberto Romano, ideal para os mais novos pela baixa altura. Ou mesmo passando pela Praia da Rainha e pelas senhoras que ali estão sempre a vender páreos com padrões exóticos; ou pela Praia da Ribeira, ideal para os mais desportistas, com rede de vólei e aulas de caiaque, junto às dezenas de barcos atracados que embelezam a Marina de Cascais.

Um dia passado junto à linha das praias cascalenses não é apenas sinónimo de um programa rico em cheiro e maresia e esplanadas de restaurantes e cafés junto aos areais. Nas imediações mais próximas, a poucos minutos a pé, estão vários locais que vale a pena conhecer, da gastronomia às artes. Sempre com o Altântico no horizonte – afinal, estamos a falar de Cascais. Vale a pena andar mais meio quilómetro para oeste, sempre junto à costa, até à Boca do Inferno, o conjunto de formações rochosas onde é quase obrigatório assistir ao pôr do sol.

 

01. Sushi Design

O peixe fresco da zona é trabalhado com precisão e respeito por Francisco Braga, o sushiman responsável pelo restaurante do Farol Hotel, situado praticamente em cima do mar, e tendo-o como vista privilegiada. Sardinha, cavala, lírio, pampo, dourada, robalo ou atum são alguns dos peixes mais usados no seu sushi de fusão, em vários combinados de gunkan, sashimi, hossomaki, mas também em propostas como tártaros ou tataki. O ambiente do restaurante é elegante, sem descurar o conforto e sem se tornar frio. Difícil vai ser não querer voltar.

(Fotografia: DR)

 

02. Bairro dos Museus

São vários os motivos para um passeio por este concentrado de casas de arte, em redor da Cidadela de Cascais e do Parque Marechal Carmona. Este ano, o 10.º aniversário da inauguração da Casa das Histórias de Paula Rego, onde estão expostas mais de meia centena de obras da conhecida artista plástica, é mais um motivo para aqui passar uma manhã ou uma tarde. Ao todo, são 13 os espaços inseridos no Bairro dos Museus, onde também estão a Casa Sommer, o Palácio da Cidadela de Cascais, o Farol de Santa Marta, o Marégrafo Analógico e o Centro Cultural de Cascais. Um bilhete que dê entrada a todos estes espaços, por um dia, custa apenas 13 euros. Ao primeiro domingo de cada mês, não se paga entrada. Não há desculpas para não ir.

(Fotografia de Carlos Manuel Martins/GI)

 

03. Blue Bar

O rooftop do Hotel Baía Cascais, junto à Praia dos Pescadores, ganha agora nova vida, com as sessões de cinema ao ar livre organizados pela Cine Society que aqui decorrem, no terraço, até ao final de junho. O próximo é «La La Land», a 4 de junho, pelas 21h00, e o bilhete custa 12 euros, com direito a lugar sentado e auscultadores. Também haverá pipocas e cocktails feitos de acordo com o tipo de filme exibido. A programação está toda em cinesociety.pt. Se o programa não incluir a sétima arte, está sempre garantida uma vista de cortar a respiração, enquanto se provam as saladas variadas, sopas fritas, bifanas, hambúrgueres e sumos naturais.

(Fotografia: DR)

 

04. Souk – Mercado do Mundo

Há dois anos e meio que Daniela Azeredo largou a economia e abriu este mercado gourmet. É quase impossível não dar com o espaço – fica no centro histórico da vila, tem grandes vidraças e o nome brilha em laranja néon. Existe uma zona de refeições mas é para as prateleiras de produtos que vão as atenções, com escolhas menos óbvias,
inspiradas nas viagens de Daniela aos mercados tradicionais do Norte de África. Há frascos com chutneys e picles caseiros, compotas, chás marroquinos, especiarias, sal do Irão e dos Himalaias, chocolates, vinhos nacionais menos conhecidos, queijos, enchidos de veado e morcela de arroz, por exemplo. Para sentar e comer, os menus de almoço
partem dos oito euros e o brunch ao domingo custa 20 euros.

(Fotografia de Orlando Almeida/GI)

 

05. Crepes da Vila

Farinheira, bacalhau, pato confitado, salmão fumado, beringela grelhada, espargos, chocolate, doce de leite ou banana flamejada em rum. São muitos os produtos que servem de base para as mais de 40 variedades de crepes salgados e doces de Filipe Nascimento, o dono deste acolhedor espaço, ideal para uma pausa a meio da manhã ou
da tarde, ainda que haja menus de almoço com sopa, crepe e bebida. O campeão de vendas, explica o proprietário, é o de nutella. Aqui, os gulosos são os portugueses. «A grande maioria dos nossos clientes são nacionais», conta.

(Fotografia de Carlos Manuel Martins/GI)

 

06. Miguel Laffan at Atlântico Bar & Restaurante

No regresso à terra onde nasceu, depois de conquistar cinco estrelas Michelin no alentejano LAND Vineyards, Miguel Laffan dá continuidade à cozinha criativa de autor neste espaço, com aposta no peixe e marisco quer da costa cascalense, quer da nacional. A esplanada é virada para o oceano, e aguça o apetite para o que vem para a
mesa – pratos como a pescadinha de rabo na boca com xerém de berbigão, as vieiras com cogumelos selvagens e sabayon trugado, ou o robalo marinho com legumes biológicos e molho de açafrão e champanhe. Pode pedir-se à carta, mas aos almoços há menus completo – com bebida – por 30 euros.

(Fotografia: DR)

 

Fonte: Evasões

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