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Mais de 4500 viram a exposição de Almada Negreiros em três dias

Inaugurada na última quinta-feira, a exposição abriu ao público na sexta-feira e, durante o fim de semana, os visitantes fizeram filas no interior das instalações da sede da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, esperando entre uma e duas horas para entrar.

“José de Almada Negreiros: uma maneira de ser moderno” apresenta cerca de 400 trabalhos, muitos deles inéditos, e acontece cerca de um quarto de século depois da última grande mostra dedicada ao artista do modernismo português.

Almada Negreiros (1893-1970) deixou uma vasta obra de pintura, desenho, teatro, dança, romance, contos, conferências, ensaios, livros manuscritos ilustrados, poesia, narrativa gráfica, pintura mural e artes gráficas, cuja produção se estendeu ao longo de mais de meio século.

A exposição tem curadoria da historiadora de arte e investigadora Mariana Pinto dos Santos, com Ana Vasconcelos, conservadora do Museu Calouste Gulbenkian, e é acompanhada de um programa educativo e cultural que se alarga a outras instituições, como a Cinemateca Portuguesa, e se estende até 5 de junho.

Organizada em oito núcleos temáticos, a exposição põe em relevo as pesquisas matemáticas e geométricas de Almada em pintura, as obras em espaço público, na cidade de Lisboa, o caráter de narrativa gráfica que se encontra em vários dos seus trabalhos, o diálogo com o cinema e a importância do autorretrato na sua obra, entre muitos outros aspetos do seu trabalho.

Na galeria principal da fundação, a pintura e o desenho do autor do romance “Nome de guerra” vão cruzar-se com trabalhos feitos em colaboração com arquitetos, escritores, editores, músicos, cenógrafos ou encenadores.

Na sala do piso inferior do edifício principal da Gulbenkian, acrescenta a fundação, será destacada a presença do cinema e da narrativa gráfica, a que se juntam obras e estudos inéditos daquele que assinou “O manifesto anti-Dantas e por extenso”.

Fonte: Jornal de Notícias

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