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Economia

Há mais zonas em Lisboa na mira dos investidores de imobiliário de luxo

A cidade de Lisboa tem sido apetecível para os compradores do imobiliário de luxo, com as imobiliárias a preverem que ao interesse pelas tradicionais zonas nobres deverá juntar-se a procura pela zona ribeirinha e sobretudo pelas Avenidas Novas. Rafael Ascenso, diretor-geral da Porta da Frente Christie’s, notou como a zona nobre de Lisboa tem sido a que mais cresce, ao concentrar o maior número de lançamentos imobiliários, nomeadamente ao nível da reabilitação urbana. “A Avenida da Liberdade e zonas envolventes: o Chiado, Príncipe Real, Lapa, Castelo, Baixa são os bairros mais procurados”, mas em 2016 somou-se a esta lista Alfama, Graça e “especialmente as Avenidas Novas”.

A diretora de residencial da JLL, Patrícia Barão, notou que com a esperada limitação da oferta nas zonas mais nobres da capital, as atenções do segmento ‘premium’ começam a virar-se para “toda a zona ribeirinha, especialmente ocidental, e cada vez mais a parte oriental de Lisboa”. “Também todo o núcleo das Avenidas Novas começa a afirmar-se na oferta de produto, especialmente a Duque de Loulé”, notou a responsável à Lusa.

A Fine&Country citou ainda a Comporta como local de interesse, já a Predibisa, que opera no Porto, enumerou como zona mais apetecível o centro, mas notou que se espera que prosperem as áreas da Foz, Boavista e Matosinhos. Na sua vertente Colletion, a Remax acrescentou Setúbal e Faro como zonas de faturação. A retoma deste mercado começou a notar-se por volta de 2014, nomeadamente com o crescente interesse de compradores estrangeiros, explicado pelos responsáveis das imobiliárias pela “crescente projeção internacional do país e o aumento muito forte do turismo” e por os preços continuarem abaixo de outras capitais europeias.

O dirigente da Porta da Frente Christie’s precisou que na região de Cascais o mais pretendido é a “primeira linha de mar, zona histórica, Monte Estoril”, havendo ainda um ressurgimento de interesse por “casas de dimensão, nomeadamente no Estoril, Quinta Patino, centro de Cascais, Quinta da Marinha e zonas circundantes”.

“Registámos também uma procura crescente por propriedades com vista de mar e rio na linha de Oeiras”, informou à Lusa. Desde a recuperação, notada em meados de 2014, que este mercado tem crescido de “forma muito acentuada, quer a nível da procura quer da oferta, com um peso elevado de projetos de reabilitação”. Para justificar a subida do interesse de compradores estrangeiros, a responsável enumerou a “crescente projeção internacional do país e o aumento muito forte do turismo”.

 

Fonte: Dinheiro Vivo/Lusa

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