fbpx
Turismo

Porque vão todos a caminho de Viseu?

Fica desde já um aviso a quem chegou a estas páginas: vamos começar e acabar com vinho. E pelo caminho havemos de provar mais uns quantos espumantes, brancos, rosés e tintos, sem exageros para que no final os gatafunhos se percebam e as fotografias fiquem focadas. Por estes dias, o calor deixa as gargantas secas em Viseu, mas sobretudo estamos no Dão, uma região que tem vinhos upa-upa de bons.

Feito o aviso, entende-se facilmente que nem precisamos de fechar os olhos para recuarmos ao momento em que chegámos à Quinta de Lemos, em Passos de Silgueiros, e nos propuseram uma visita que soube a céu. Deviam estar uns 35 graus lá fora, quase mais vinte do que na cave encaixada na rocha, quando Hugo Chaves, o enólogo da casa, explicou: “Aqui não há amplitude térmica, temos 16 graus todo o ano, e o vinho envelhece lentamente, sem luz natural.” Ouvimos aquilo e apeteceu-nos ficar a veranear com as garrafas.

Voltar ao ar livre e ao sol da uma da tarde dói nos olhos e na pele, mas espera-nos um almoço no restaurante um pouco mais a cima na propriedade, dirigido pelo chef Diogo Rocha a convite de Paulette e Celso Lemos. O casal, ela belga, ele natural de Viseu, criou um império no mundo do têxtil que começou devagarinho, em casa dos pais Lemos. Há dez anos, as suas toalhas de algodão egípcio da marca Abyss & Habidecor foram consideradas “as melhores de todas” pelo Wall Street Journal, mas pouco depois Celso quis mais.

Quis ter vinhos “de categoria” (a expressão é de Eduardo Figueiral, o diretor comercial da empresa), um azeite de topo e uma casa para receber a família e os amigos. As três suítes com vista para uma parte dos 25 mil hectares de vinha são exclusivas para convidados, mas todos os anos são produzidas 100 mil garrafas de vinho e o Mesa de Lemos está aberto ao público.

Só o azeite é que ainda se encontra em estágio.

Agende-se sem pressas uma ida ao restaurante, desenhado pelo arquiteto Hugo Carvalho Araújo e decorado por Nini Andrade Silva, até porque fechou para férias até ao dia 23 deste mês. Ele torna-se mais intimista ao jantar, mas seja qual for a hora escolhida o melhor é experimentar um dos menus de degustação. Começam sempre com uma pequena fogueira apagada, uma infusão fria e uma toalha fresca, e, se tiverem a nossa sorte, são rematados por uma sobremesa de cereja e requeijão.

Diogo Rocha tem 33 anos e nasceu na região, em Canas de Senhorim. Antes do Mesa de Lemos, foi chef-executivo nos restaurantes do grupo Dão Sul. Dá tanto gosto ouvi-lo falar sobre comida que acabamos a pedir-lhe dicas de sítios para comer bem em Viseu, distante apenas dez minutos de carro. Ele dispara: “O melhor cabrito de churrasco do mundo é na Manhosa, perto do Palácio do Gelo. No Senta-Aí, no centro da cidade, peçam os filetes de polvo e de bacalhau, com uma taça de vinho. Ah, e para um bom pastel de nata vão à pastelaria Nata Rainha, ao lado do [hotel] Príncipe Perfeito.”

Tomamos nota, mas juramos jejuar até ao dia seguinte para conseguirmos continuar mais uns dias em reportagem. Ligamos o ar condicionado do carro e partimos rumo a Viseu, decididos a perceber o que se passa nesta cidade que atrai cada vez mais turistas.

 

ENTRE PALCOS E TÍLIAS

As próximas horas seriam gastas no centro histórico. Para o serão já conseguíramos lugar no Teatro Viriato para assistir ao espetáculo Portátil, do coletivo de humor Porta dos Fundos. Os brasileiros e o português César Mourão tinham passado no fim de semana anterior pelo Tivoli BBVA, em Lisboa, e depois de Viseu seguiriam para o Coliseu do Porto e o Teatro das Figuras, em Faro. A casa esgotara há várias semanas.

Não seria pelo deserto cultural imaginado por quem mora nas grandes cidades. Há quase vinte anos que o Viriato desempenha um papel importante na descentralização da cultura, na senda, embora noutros moldes, de projetos como o da ACERT, em Tondela. Pelo antigo Theatro Boa União já passaram nomes como Josef Nadj, Anne Teresa De Keersmaeker, Dominique Mercy e Peter Brook, e em breve, para orgulho e gáudio de Paula Garcia, será a estreia do terceiro ato de Um D. João Português. “Finalmente vamos ter o Luís Miguel Cintra, que faz cá uma residência em setembro”, anima-se a diretora geral e de programação do teatro.

Paula Garcia entrou no Viriato como assistente da direção logo em 1998, e já era diretora adjunta de Paulo Ribeiro (cuja companhia de dança se mantém como estrutura residente) antes de o coreógrafo sair para dirigir a Companhia Nacional de Bailado, em Lisboa. É uma mulher franzina e de voz pausada, mas cheia de energia e com um discurso isento de falsa modéstia.

“O Viriato nunca foi só dança, também tem teatro e novo circo, e lançamos questões através dos espetáculos. Há uma constante inquietação porque é importante que esta casa não entre numa rotina”, vai dizendo, enquanto nos leva pelos bastidores até ao palco onde dali a umas horas nascerá mais uma peça improvisada com base na história de um espectador.

Com dezanove anos de Viseu no currículo, Paula Garcia é capaz de olhar para trás e concluir que a cidade “mudou e evoluiu muito”. E o facto de trabalhar em equipa permite-lhe dizer, sem empinar o nariz, que o teatro “teve um impacto incrível” ao formar públicos e fixar artistas.

Iniciativas como os Jardins Efémeros, um festival multidisciplinar criado por Sandra Oliveira que em julho estacionou pelo sétimo ano consecutivo em Viseu, também atraem muito boa gente. Só este verão foram mais de cem mil visitantes interessados em ver a relação entre os artistas, os curadores e a comunidade local.

Ao chegarem ao Adro da Sé, aconteceu-lhes com certeza o mesmo que a nós – foram surpreendidos pelas duas folhas de tília gigantes que o arquiteto João Loureiro idealizou para a entrada da igreja da Misericórdia. A instalação, lindíssima, partiu da ironia de os viseenses dizerem que Viseu é uma cidade-jardim e as flores das rotundas serem sazonais. Um paradoxo, no fundo, daí o tema da edição deste ano.

“As pessoas lembram-se é das tílias”, diz Sandra Oliveira, essas, sim, um ex-líbris de Viseu.

 

IR PARA FORA CÁ DENTRO

Infelizmente não cheira a tílias quando deixamos para trás o Rossio e o seu conhecido painel de azulejos para subirmos ao Adro da Sé. Vale a pena tentar estacionar e partir da enorme praça delimitada pela igreja da Misericórdia, o Museu Grão Vasco e a catedral para conhecer o centro histórico. Ou fazer como muitos viseenses, que deixam o carro no campo de S. Mateus (agora só possível no final de setembro, depois de desmontada a feira que começa no próximo dia 11), sobem de funicular até à Sé e usam a Praça Dom Duarte como ponto de encontro.

Cláudia Antunes e Jorge Amaral abriram a AndaVer quase ao virar da esquina, na Rua Grão Vasco, e numa das montras têm habitualmente vários pares de ténis unissexo do projeto WALKwithART, decorados com temas portugueses ou personalizados por artistas. Além dos ténis, a designer gráfica e o arquiteto vendem roupas, acessórios, livros, vinho, chocolates e mais uns quantos produtos nacionais. Estrangeiros, na sua loja, só os clientes e as Trikke, umas trotinetas elétricas boas para visitar a cidade.

Cláudia nasceu na serra da Estrela e mudou-se para Viseu há doze anos, Jorge veio com os pais de França há trinta. Não precisam de falar em uníssono para concordarem quando lhes perguntamos como vai o turismo.

“Tem crescido tanto o estrangeiro como o nacional porque a Câmara anda a trabalhar muito a imagem”, faz notar um deles. “Ainda há dias tivemos uma família de Paredes que veio cá porque a filha, de 15 anos, tinha pesquisado na internet e lido que 2017 é o ‘ano oficial para visitar Viseu’.”

 

MERGULHOS NO PASSADO

O empurrão foi merecido, dizem. Anos depois de ser considerada a melhor cidade portuguesa para se viver (em 2007 e novamente em 2012, segundo estudos de opinião realizados pela Deco), Viseu tem cada vez mais para oferecer a quem a visita. Pena é que (por enquanto?) os visitantes fiquem no máximo uma noite. 
“A maioria ainda é só de passagem.”

Uma pena e um desperdício, acrescentamos nós depois de a Neverending emprestar por umas horas Carlos Alves, historiador de Arte, e de a dona do único tuk-tuk de Viseu nos levar pelo percurso da Arte Urbana da cidade. Seriam horas e quilómetros que começaram e acabaram no Adro da Sé, teve de ser, porque foi ali o epicentro de toda a germinação da cidade pelo menos desde o século IV a.C.

Carlos Alves doutorou-se com uma tese sobre a catedral viseense, mas até à sua construção convém saber que no mesmo local começou por existir um castro, com cerca de 12 hectares, e mais tarde um fórum romano (no claustro podem-se ver a base e o capitel de uma coluna que mostram bem a sua monumentalidade). Viseu seria a capital da Civitas, “a nossa capital de distrito”, compara o historiador antes de desfazer o mito da Cava de Viriato.

No funicular só temos tempo para ver duas ou três ilustrações do livrinho Viseu, O Fio da História, feito pela Neverending em parceria com o município, que ajudam a reconstituir os 2500 anos da cidade. Num instante chegamos cá a baixo, a uns metros de um dos monumentos mais enigmáticos da arquitetura em Portugal. Um octógono construído em terra, com cerca de 30 hectares de área, onde segundo a tradição o líder dos lusitanos teria resistido à conquista romana. O nosso guia abana a cabeça.

“Segundo a teoria mais recente, é uma construção inacabada do período muçulmano. Em Samarrã, no atual Iraque, há um monumento igual a este.”

Lá se vai a lenda. E nós voltamos à Sé. Afinal, era aqui que as pessoas se encontravam.

“Vemos pelas regras escritas que até entravam animais e espadas”, conta Carlos Alves, que nunca parou de estudar o edifício. E foi num minúsculo paço que nasceu D. Duarte – e não no prédio da Rua D. Duarte com a janela manuelina mais espetacular de Viseu (há várias no centro histórico).

Seguindo pela Rua Dom Duarte havemos de desembocar na Rua Direita. Mas o calor é tanto que precisamos da tal taça de vinho fresco no snack-bar Senta Aí antes de tentarmos contar as inúmeras lojas de roupa para noivos na antiga rua das tendas na Idade Média. Quando dali saímos, os filetes de polvo não deixam espaço para provarmos a bôla de carne que José Manuel Viana da Silva, “o Viana”, vende à fatia na Casa dos Queijos, um pouco mais a baixo. Quase prometemos voltar para um lanchinho à tarde, mas esperam-nos as piscinas do Complexo Desportivo do Príncipe Perfeito, em Cabanões. É para lá que vão dar todos os caminhos dos que passam o verão na cidade. “Splash! Tchibum! Anda cá pôr mais creme, Francisca!

Não se está mal, mas havendo carro e um pouco mais de tempo vale a pena fazer trinta quilómetros até à praia fluvial do Trabule, no rio Vouga, concelho de Sátão, onde há grandes relvados e canoas para quem não consegue ficar muito tempo só a apanhar sol e a nadar.

Ao final do segundo dia arriscamos que os viseenses gostam de se mexer. Antes que a noite caia, é vê-los a pedalar na Ecopista do Dão ou a correr e a jogar basquetebol no Parque de Santiago, acabado de renovar.

 

SAIR E VOLTAR QUASE SEMPRE

Pensamos nisso no dia seguinte quando damos a volta à Sé e entramos numa latoaria, no Largo de São Teotónio, atraídos pelos baldes e regadores em chapa zincada pendurados na fachada. O homem que está atrás do balcão não pode ter 82 anos, muito menos pode ainda trabalhar daquela maneira. António de Jesus Carvalho sorri.

“Estou aqui há 58 anos e agora sou o único latoeiro de Viseu. Isto não está muito fácil para negócios, mas sempre vêm uns turistas. O que vendo mais? As almotolias e aqueles candeeirinhos, tudo feito por mim”, diz, apontando para uns pequenos lampiões.

Na edição de 2015 do festival Jardins Efémeros perguntaram-lhe se podiam alterar a montra. O sr. Carvalho arriscou e fez bem porque as flores que pintaram na sua montra atraem mais fotografias e clientes.

Nessa noite, Paulo Neto, economista-feito-cicerone-de-luxo que conhecemos à porta da Tasquinha da Sé, há de querer mostrar-nos a Latoaria. Fica feliz por já lá termos ido, e em troca vai contando, a caminho da Fonte das Três Bicas, como era a cidade no final dos anos 80. “Naquela janela, ali em cima, funcionava a Rádio Escala, uma rádio pirata. Aqui, onde é hoje o Hotel Palácio dos Melos, o meu amigo José Valor fundou o Centro de Pesquisa do Ruído Branco, embrionário de uma série de bandas, como os Bastardos do Cardeal e os Lucrécia Divina. E era também aqui que havia o grupo de teatro de fantoches Juventus onde eu estava.”

Em miúdo, Paulo gostava de jogar futebol com os amigos ao lado das Três Bicas, embora já soubesse que a bola era devolvida cortada ao meio se calhasse entrar na funerária vizinha. João Loureiro é da geração abaixo; para ele as Três Bicas são a fonte que havia ao lado da casa da sua avó Carolina, hoje o restaurante Muralha da Sé. Não conta isso para se armar. Estamos à porta do claustro da catedral, a olhar ao longe a instalação Tília que Rafael Gomes, também arquiteto, ajudou a executar, quando ele diz simplesmente “nasci aqui”.

João Loureiro licenciou-se no Porto, estagiou em Pádua com o mestre Piergiorgio (Toti) Semerano, trabalhou em Barcelona e regressou a Viseu.

“Os viseenses saem para estudar, emigram, mas se puderem voltam. E há meia dúzia de anos estão a voltar muitos”, ouviríamos a João Paulo Gouveia, do grupo Lusovini. Mas antes de nos sentarmos com ele à mesa da Taberna da Adega, que abriram em Nelas, em parceria com a equipa dos restaurantes Dux, ainda temos combinado um passeio de tuk-tuk.

Susana Sousa espera-nos no Adro da Sé, o seu poiso habitual. O tuk-tuk desta licenciada em Turismo está revestido com um pormenor do painel de azulejos do Rossio, e a guia da Vistuk traz uns ténis da WALKwithART também decorados com esses azulejos. Como o tempo é curto, sugere misturar dois dos seis roteiros da Vistuk – Museu Dentro de Muralhas (o mais procurado) e Street Art. O percurso Viseu Cidade do Vinho, com direito a um piquenique na vinha, vai ter de ficar para outro dia.

Este ano, as pinturas murais foram feitas portas fora, mas há muito para ver das edições anteriores do Festival de Street Art na cidade. É uma questão de andar de olhos abertos e nariz no ar. Mas se não fosse Susana nunca teríamos ido até ao Bairro Municipal, mais conhecido pelos viseenses como Bairro da Cadeia (porque fica perto do estabelecimento prisional), a pretexto de vermos a intervenção de Akacorleone e Kruella d’Enfer na fachada de um prédio vizinho.

 

O MITO DO INTERIOR

Construído no final dos anos 40 como “Bairro de Casas para Classes Pobres”, parece saído do filme Branca de Neve e os 7 Anões. As suas 120 casinhas, típicas da arquitetura do Estado Novo, estiveram para ser todas demolidas mas acabaram classificadas como património municipal e foram reabilitadas. Os protestos dos moradores e da associação cívica Olho Vivo valeram a pena. E Maria dos Prazeres Cardoso, que encontramos lesta para os seus 91 anos, foi das que mais se bateu. “Veio cá o presidente da Câmara e eu disse-lhe: ‘Não sei ler nem escrever, mas burra não chego a ser’.”

Saímos dali a rir com a sua boa disposição e a achar graça aquele ambiente de outros tempos. Apostamos que os clientes de Susana – metade estrangeiros, sobretudo espanhóis mas também franceses, ingleses e cada vez mais brasileiros – enchem os seus telemóveis com fotografias do bairro, é irresistível, antes de ela os levar até ao Café das Beiras para provarem um Viriato (bolo em forma de V, recheado com ovos e coco). Nós havemos de comer uma miniatura e ala que se faz tarde. Já estamos atrasados para a visita à antiga adega de Nelas, hoje nas mãos da distribuidora e produtora de vinhos Lusovini que tem a maior parte do volume de negócios (70%) fora de Portugal.

As visitas são gratuitas e atraem todos os meses 2500 a 3 mil pessoas que depois, se quiserem, fazem uma prova de vinhos acompanhada por petiscos cozinhados pela equipa liderada pelo chef Luís Almeida. Pode ser que comecem, como nós começámos, com um Pedra Cancela Reserva branco, sugestão de Sónia Martins. A enóloga e administradora da Lusovini é da Bairrada mas mudou-se há 17 anos para a região do Dão e diz não estar nada arrependida.
“O Interior é um mito, a interioridade só existe na cabeça. Eu moro em Carregal do Sal, vou de manhã às nossas quintas de Portalegre e venho almoçar a Nelas”, diz já à mesa que partilhamos com João Paulo Gouveia, produtor dos vinhos Pedra Cancela.

Além de ser também enólogo e administrador, João Paulo Gouveia é vereador da Câmara de Viseu e presidente da Associação de Desenvolvimento Local do Dão Lafões e Alto Paiva. Saiu para estudar e, tal como estão agora a fazer muitos dos seus antigos colegas do Liceu Alves Martins, regressou.

“Hoje há tudo em Viseu: três bons hospitais (um deles público), um politécnico pujante, um bom teatro, tecnologias da informação e agro-indústria. Pensam que somos provincianos, mas hoje não há esse estigma. Estamos a 2h30 da capital e a 35 km do mar. Sem fibra ótica é que estaríamos desligados do mundo.”

Além de ter crescido muito nos últimos vinte anos (passou de 20 mil habitantes para 100 mil), Viseu atrai cada vez mais visitantes. O turismo aumentou 18% em dormidas desde 2014 e ainda faltam os números de 2016, “o melhor ano de sempre”, diz João Paulo Gouveia depois de nos servir mais um pouco do seu Pedra Cancela Reserva tinto, de 2014.

Não é por acaso que “Viseu, cidade vinhateira” é um dos pilares do marketing territorial da Câmara – o Dão foi a primeira região demarcada de vinhos de mesa em Portugal. Para o ano, fará 110 anos. Brindemos a isso.

Só há este... e foi para a repórter 
da VISÃO. O tuk-tuk de Susana Sousa (ainda) é o único 
da cidade e oferece 
seis roteiros diferentes 
aos turistas

Só há este… e foi para a repórter 
da VISÃO. O tuk-tuk de Susana Sousa (ainda) é o único 
da cidade e oferece 
seis roteiros diferentes 
aos turistas

(Fotos: Marcos Borga)

 

A NÃO PERDER

Viseu não é só o Rossio ou o emblemático Adro da Sé. Vale a pena partir à descoberta da cidade e da região

IR – A Feira de São Mateus realiza-se até 17 de setembro. E a Festa das Vindimas entre 21 e 25 de setembro

VER – O quadro São Pedro (e o reverso, já agora) justifica uma ida ao Museu Grão Vasco. Em Penalva do Castelo, a Casa da Ínsua pode ser visitada embora seja um hotel

COMER – Cabrito no Retiro da Manhosa, filetes de polvo no Senta-Aí, bochechas de porco na Tasquinha da Sé e Viriatos no Café das Beiras

FAZER – A Ecopista do Dão tem quase 50 km, atravessando os concelhos de Viseu, Tondela e Santa Comba Dão. Na antiga estação de Torredeita há uma velhinha locomotiva

 

Fonte: Visão

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *