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Montalegre vai receber a etapa portuguesa do Mundial Rallycross até 2022

O município de Montalegre, em conjunto com o Clube Automóvel de Vila Real (CAVR), acaba de conquistar o direito a organizar, por mais cinco anos, a prova portuguesa a contar para o Campeonato do Mundo de Rallycross.

Uma vitória em toda a linha que prova a dinâmica da autarquia na defesa dos interesses do território, asume o presidente da Câmara, revelando que na calha, está “um pacote de investimentos na pista a rondar os três a quatro milhões de euros”. A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) já comunicou a decisão de manter, por mais cinco anos, a etapa portuguesa do Mundial Rallycross em Montalegre. As negociações chegam assim a um final feliz reforçando “esta parceria” e mantendo “esta dinâmica”, começou por enfatizar Orlando Alves.
Segundo o autarca, o investimento, que ronda os 150 mil euros, assenta nas exigências da FIA, inclui um conjunto de melhoramentos no circuito e na área envolvente, como o alargamento da área do paddock e a instalação de uma bancada com 2.800 lugares. A somar a estas decisões, acrescenta Orlando Alves, a autarquia apresentou também à FIA, “a maquete daquilo que são os investimentos que o município está a preparar para fazer na pista e que, nos próximos cinco anos, ultrapassarão os três ou quatro milhões de euros”. O edil disse ser necessário melhorar os espaços de acolhimentos das equipas médicas e de enfermagem, bem como dos órgãos de comunicação, vários dos quais internacionais, que acompanham o Campeonato do Mundo, e otimizar a rede de fibra ótica.

Acessos rodoviários
Para alé destes investimentos, é preciso melhorar as acessibilidades à cidade de Chaves, acrescentou o autarca lembrando que se trata de uma estrada municipal e que a obra terá que ser feita em conjunto com a autarquia. “Estamos a trabalhar estas ideias e não tenho dúvida nenhuma que, dentro de pouco tempo, eu e o colega de Chaves nos iremos sentar para definir uma forma de, em conjunto, arrebanharmos umas moedinhas lá no fundo do pote para canalizar para aquela estrada que é vital para tudo quanto nós fazemos e para a dinamização económica da região”, explicou o líder do executivo de Montalegre.
Refira-se este evento poderá representar um retorno que “pode ultrapassar os dois milhões de euros”, sendo uma oportunidade de negócio para as unidades hoteleiras, restaurantes e comércio. O evento atrai muitos espetadores, muitos deles provenientes da vizinha Espanha. Orlando Alves frisou ainda que a publicidade que é feita do território, através das reportagens televisivas, “é uma mais-valia”. A ilustrar o facto da prova ser transmitida em cerca de 100 países.
Já o presidente do CAVR assume que “é um regozijo para Montalegre e para o Clube Automóvel de Vila Real”, manter-se a atapa portuguesa do Mundial Rallycross na região. “Houve muito trabalho de ambas as partes mas conseguimos levar esta empreita a bom termo. Foi um trabalho intenso porque havia muitos países a querem conquistar a prova de Montalegre”, alegrou-se. Jorge Fonseca revela que as duas instituições andam há cerca de um ano “a desenvolver conversações e reuniões”. “É uma prova que nos orgulha organizar e é sempre um alento já para esta próxima edição. Cá estaremos nos próximos anos para fazermos o melhor possível”, assegura.

 

Fonte: mundo português

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