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Cinema na Esplanada: sessões ao ar livre na Cinemateca

Em julho, a esplanada da Cinemateca Portuguesa, em Lisboa, transforma-se em sala de cinema, com projeções ao ar livre todas as sextas e sábados à noite. A primeira sessão está marcada para este sábado, 1, com O Fantasma Apaixonado, de Joseph L. Mankiewicz, seguindo-se depois com alguns clássicos como Vertigo, de Hitchcock, ou The Fog, de Carpenter, e ainda uma sessão que antecipa a próxima edição do DocLisboa.

Já é um clássico lisboeta, esta temporada de cinema ao ar livre na Esplanada 39 Degraus da Cinemateca Portuguesa, a durar o mês inteirinho de julho, todas as sextas-feiras e sábados, sempre às 22 e 30. Este ano, as sessões cruzam-se com o ciclo Fantasmas ao Nosso Encontro, propondo grandes clássicos como Vertigo, de Alfred Hitchcock (28 jul, sex), ou Secret Beyond The Door, de Fritz Lang (21 jul, sex), mas também títulos do terror como The Fog, de John Carpenter (14 jul, sex), The Tomb of Ligea, de Robert Corman (15 jul, sáb), ou o mais raramente visto Carnivals of Souls, de Herk Harvey (22 jul, sáb).

A primeira projeção em 35 mm do Cinema na Esplanada acontece já este sábado, 1, com O Fantasma Apaixonado (The Ghost and Mrs. Muir), de Joseph L. Mankiewicz, que conta uma estranha história de amor: a que une uma jovem viúva ao fantasma de um capitão da marinha, antigo proprietário da mansão que ela vai habitar com a filha pequena e a criada junto ao mar. Nos papéis principais estão Gene Tierney (a viúva) e Rex Harrison (o fantasma), a que se junta George Sanders, no papel do noivo preterido, e uma muito jovem Natalie Wood, no da filha. A “tradição fantasmática” do cinema japonês chega no próximo sábado, 8, com Contos da Lua Vaga (1953), de Kenji Mizoguchi, filme exibido e premiado no Festival de Veneza e que deu a conhecer o cineasta japonês ao Ocidente. Passado no século XVI, Contos da Lua Vaga é o mais célebre título da obra de Mizoguchi, o mais representativo do seu estilo, do seu génio, mas também o mais complexo. Muitos superlativos, para explicar ao que se vai.

Fora destes “fantasmas na esplanada” está a sessão de antecipação da próxima edição do Doclisboa que, no sábado seguinte, 7, apresenta dois filmes do Canadá francófono e da Checoslováquia dos anos 60. E que anuncia duas retrospetivas centrais na edição deste ano do festival internacional de documentário (marcado para outubro). A saber: Un Jeu Si Simple, de Gilles Groulx, antecipa a retrospetiva sobre o cinema do Québec que decorrerá nas salas da Cinemateca; e Strop (O Teto), de Vera Chytilová, realizadora checa falecida recentemente, a quem será dedicada uma retrospetiva de autor.

As sessões na esplanada da Cinemateca têm intervalo e, ainda que os dias sejam de verão, aconselha-se casaco para a noite. Findo o mês de julho, o Cinema na Esplanada vai de férias, retomando depois em setembro com mais uma mão cheia de projeções ao ar livre.

Cinema na Esplanada > Cinemateca Portuguesa > R. Barata Salgueiro, 39, Lisboa > T. 21 359 6200 > 1-29 jul, sex-sáb 22h30 > €3,20

 

Fonte: Visão Sete

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