A nova discoteca do Porto é toda vermelha (ou encarnada, se preferir)
O Champ’s Red tem capacidade para 100 pessoas e passa música house, disco, soul e funk às quintas-feiras, sextas e sábados.
Em 2011, abria no Porto a Champanheria da Baixa, um restaurante com bar que servia pratos numa esplanada. Três anos depois, foi inaugurado o Champ’s Baixa Bistrô, um restaurante mais caro. O passo seguinte do grupo empresarial, para complementar a oferta, foi abrir a discoteca Champ’s Red, que pode ser visitada desde 30 de abril.
Na Champ’s Red, tudo é vermelho — desde a porta de entrada ao chão, passando pelo balcão, as paredes da pista de dança e o corredor que dá acesso às casas de banho. Além disso, não há quaisquer lugares sentados. A ideia é mesmo dançar, como diz o néon vermelho atrás do bar, “Let’s Dance”. Há lugar para 100 pessoas.
Quando chegar perto do bartender, pode pedir gins, vodkas, whiskys, rum, conhaque e vermute, além de cervejas, sangrias, espumantes e vinhos. Também dá para experimentar um martini tónico (6€), Bacardi mojito (8€), Patrón Margarita (12€) ou um daiquiri St. Germain (10€), entre outros cocktails.
A decoração do espaço é minimalista e existe um desenho de David Bowie colado a um espelho. Na parede de frente, uma fotografia de Grace Jones. Nas paredes da pista de dança há tábuas de madeira reciclada para melhorar a acústica da Champ’s Red e do teto cai uma grande e clássica bola de espelhos. Foi o arquiteto José Lima Barbosa o responsável pelo design do clube de dança.
À quinta-feira, há música disco, funk e soul. À sexta-feira e ao sábado, os DJ levam a música house e deep house, sem tocar sonoridades eletrónicas mais pesadas. A discoteca abre às 23 horas e fecha às quatro da manhã. O espaço de cerca de 200 metros quadrados era um antigo escritório de seguros e as obras para o transformar num clube de dança começaram em janeiro.
“O nosso objetivo é ter um ambiente descontraído, para todo o tipo de pessoas e idades. A discoteca é pensada para um público que tem entre 20 e 50 anos”, diz à NiT Rodrigo Affreixo, o responsável pela comunicação e programação musical da Champ’s Red.
“As pessoas no Porto queixam-se de que não há muitos sítios para beber um copo e dançar a seguir ao jantar, que têm de esperar pelas três da manhã. Então viemos preencher esse espaço.”
Fonte: Nit