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Cultura

Lisboa: Há uma nova vida no Palácio Chiado

Espaços remodelados, mais requinte e uma carta da responsabilidade do chef Manuel Bóia (ex-Bica do Sapato) é o que se pode encontrar a partir deste 5 de outubro na reabertura do Palácio Chiado, na lisboeta Rua do Alecrim.

Esqueçam as caixas que vibram em cima das mesas sempre que uma refeição está pronta. Esqueçam também a dinâmica de food court. O Palácio Chiado agora é um restaurante com serviço de mesa com a opção de várias cozinhas. Este tipo de serviço já acontecia antes da remodelação, mas agora há um acertar da dinâmica e um objetivo claro para o conforto do cliente.

«A mudança serve para reforçar a nossa dinâmica de evolução, queremos captar cada vez mais o público português e que busca refúgios com espaços com personalidade portuguesa, mesmo estando num local tão turístico como o Chiado», diz Duarte Cardoso Pinto, que juntamente com Gustavo e Paulo Duarte, é um dos três sócios dos espaço que se estreou em 2016.

Com a renovação manteve-se a barra, um Deli Bar, o espaço “Farrobadó”, agora virado para as tapas – o restaurante italiano Rosmarino, o Azimut, o Sid e o Cutelo – este especializado em carnes, muitas delas maturadas. De acordo com Duarte, a vinda do chef Manuel Bóia trouxe consigo as suas raízes transmontanas para a cozinha para reforça a gastronomia típica portuguesa. Exemplos que se podem saborear, por exemplo na cozinha italiana «risottos de pato ou de abóbora, gnoquis com bochecha de porco e rabo de bói».

São 170 lugares servidos pelas cozinhas onde em qualquer local é possível pedir os pratos de qualquer dos restaurantes/espaços do Palácio Chiado. A destacar – ainda sem provarmos – dizem-nos: as costeletas de 1kg que é maturada entre 20 a 30 dias e que ronda 70 euros por prato para três pessoas. «É uma peça para partilhar».

No peixe destaca-se o bacalhau grelhado no carvão ( 20 por prato) e também os pokas (16 euros)- comida tradicional do Havaí. A carta de vinhos é exclusivamente portuguesa e para breve está prometido um sommelier que irá ajudar na harmonização para cada tipo de comida.

As expectativas são grandes, diz Duarte Cardoso Pinto. «Queremos que a dinâmica entre os dois pisos mude. Alterámos o nosso hall de entrada para uma decoração mais quente e que fique menos hall e mais restaurante para não existir uma diferença muito grande entre os pisos, como antes havia».

A cozinha Palácio Chiado funciona todos os dias das 12h00 à meia-noite. Às sextas e sábados o espaço está aberto até às 02h00 com foco no bar de cocktail de autor. O espaço vai ainda ter várias exposições e para isso está previsto um curador de arte para juntar algo que os responsáveis indicam ser um dos propósitos do espaço: «juntar comida e arte». Agora, para a abertura do espaço estão expostos as fotos de autoria do fotógrafo Frederico Van Zeller.

 

 

Foto: Filipe Amorim/GI

Fonte: Evasões

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