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Viana do Castelo vai abrir uma unidade de pernoita para sem-abrigo

Uma unidade temporária de pernoita com sete vagas começa a funcionar na quarta-feira em Viana do Castelo para pessoas em situação de sem-abrigo, disse hoje à Lusa a vereadora com o pelouro da Coesão Social.

“Não abrimos esta unidade por existirem mais pessoas sinalizadas em situação de sem-abrigo. Há alguns meses que a Câmara vinha a trabalhar, com outros parceiros, na criação desta unidade. Têm existido atrasos, por diversos motivos. Decidimos que não podíamos esperar mais e avançamos com uma unidade temporária até termos o espaço definitivo em andamento”, afirmou Carlota Borges.

A vereadora não soube quantificar o número de sem-abrigo existentes em Viana do Castelo, mas garantiu que as sete vagas não vão ficar preenchidas.
“A estrutura tem, neste momento, sete camas de acordo com as sinalizações que temos. Sobram camas caso apareçam novos casos. Neste momento, as sete camas não ficarão preenchidas”, referiu.

A vereadora da Coesão Social escusou-se a identificar o local da unidade temporária para “salvaguardar a privacidade das pessoas”.
As sete vagas do novo espaço vão ser geridas pelo Gabinete de Atendimento à Família (GAF), um dos parceiros do projeto que envolve ainda a Segurança Social, Centro de Respostas Integradas (CRI), e o Serviço de Atendimento e Apoio Social (SAAS).

A estrutura funcionará até ser disponibilizada uma definitiva que está a ser projetada e será candidatada a fundos comunitários.
“A estrutura definitiva ficará instalada em parte de um edifício histórico na cidade Viana do Castelo. O edifício tem outras valências a funcionar, mas há uma parte será reconvertida para este projeto”, explicou Carlota Borges.

Na quarta-feira, a unidade temporária “irá suprir as necessidades emergentes de pessoas em situação de sem abrigo e dará uma resposta imediata de alojamento noturno”.

A valência “será orientada por um conjunto de regras como o horário de estadia entre as 19:30 e as 08:00 do dia seguinte, a obrigatoriedade de medição da temperatura corporal, o uso da máscara de proteção individual, a utilização de um kit de higiene pessoal, a responsabilização pela conservação do espaço, não comer, beber ou fumar, entre outros”.

A unidade temporária “tem ainda balneário para banhos e sete camas e respetivos cacifos e pretende ser uma solução provisória”.

 

Fonte: Mundo Português

 

 

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